Açailândia
- O projeto tem como objetivo contribuir com ações de implantação de
reflorestamentos mistos em áreas alteradas, promovendo uma recomposição
de matas ciliares associadas à produção de alimentos. Nele é enfatizada a
necessidade de conscientização sobre a importância da preservação
ambiental e do avanço das leis que disciplinam a ação humana sobre
florestas públicas.
Atualmente
é crescente o interesse em fazer despertar os milhares de produtores
para os programas de recuperação de áreas degradadas e de revitalização
de matas ciliares em áreas de APP (área de preservação permanente),
exigindo que os conhecimentos técnico-científicos sejam aprimorados às
suas necessidades locais, repassados aos potencializadores desses
programas, que interagem para que os mesmos sejam incluídos no processo
produtivo do “Plano Safra 2013/2014” e constituintes na agricultura
familiar, através do PRONAF.
O
Plano Safra representa um grande avanço no Estado do Maranhão para
organização da cadeia de produção, a integração das políticas públicas
voltadas a esse segmento, e no fomento aos projetos de reflorestamento
“Profloresta”, consorciados com agricultura de grãos, frutíferas ou
silvicultura, pois ele deve começar com a aprovação dos projetos de
reflorestamento e manejo florestal de floresta plantada.
O
reflorestamento é uma atividade econômica de resultados concretos a
médio e longo prazo com resultados socioeconômicos muito superiores a
qualquer atividade da cadeia produtiva, na pecuária tradicional ou na
produção de alimentos.
O
Código Florestal Brasileiro – Lei Nº 4771 de 15 de setembro de 1965, em
seu artigo 16, parágrafo 3º, prevê que em propriedades rurais, para
efeito de compromisso da reserva florestal obrigatório, em relação à
Amazônia Legal e Pré-Amazônia deve ceder 80% para propriedades rurais.
A
técnica desenvolvida pela Embrapa, denominada Agroflorestal ou Sistema
Agroflorestal é interessante para os diferentes setores empresariais e
produtivos (pecuária e agricultura familiar), por reunir vantagens
econômicas, além da produção de alimentos, dando ênfase a questão
socioambiental. O plantio de árvores florestais ou frutíferas em sistema
intercalados em consórcio com espécies nativas é facultativo.
A
participação de um grande número de agricultores e pecuaristas da
região marcou a reunião, que trouxe esclarecimentos sobre as formas de
implantação desses projetos de replantio e de renda através da seringa,
cupuaçu e lavoura alternativa. Essa medida deve assegurar aos produtores
que o futuro de suas gerações tenha uma fonte rentável para que a
prática agrícola de reflorestamento e produção de renda não seja
esquecida.
Além
de promover o reflorestamento, o programa também visa cuidar melhor da
questão ambiental, pois as áreas que serão usadas são exatamente as que
foram degradadas ao longo do tempo.
Representantes
do Sebrae, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, apresentaram em
palestra, as formas de consórcio com o Pronaf, e os participantes
demonstraram bastante interesse e satisfação com a atitude do poder
público em dar a eles toda a informação necessária para que todos tenham
condições e conhecimento para entrar no projeto.
Da Assessoria
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