segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DEU NO BLOG DO MAICON: Aló MP! Conselheiras Tutelares são acusadas de viciar processo eleitoral de escolha dos conselheiros realizando “boca de urna”

A atitude das conselheiras influenciou no resultado das eleições, as entidades para as quais realizaram “boca de urna” foram às ganhadoras, segundo denuncia.


Edna Maria Alves e Lucinete Freitas são acusadas de fazer "boca de urna"

As conselheiras tutelares Edna Maria Alves dos Santos e Lucinete Freitas de Aguiar estão sendo acusadas pela a Associação dos Deficientes Físicos de Açailândia (ADEFIA) e Associação de Pais e Amigos Excepcionais de Açailândia (APAE), por meio de seus presidentes, de viciarem o processo de escolha dos conselheiros no pleito de 07 de dezembro de 2013.

A denúncia foi formalizada e entregue ao presidente do Conselho Municipal da Criança e dos Adolescentes de Açailândia (COMUCAA). Os denunciantes pedem para que sejam apuradas as irregularidades.

Segundo consta, as conselheiras Edna Maria e Lucinete Freitas romperam os limites da legalidade, e de forma irregular realizaram aberta campanha pedindo para que os eleitores votassem nas entidades de 02 a 07, excluindo as demais entidades, que são a ADEFIA e APAE.

Entidades que eram candidatas

1. APAE/Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais;
2. Associação de Esportes Coração da Vila;
3. Associação Comunitária Bom Samaritana;
4. Associação de Moradores da Vila Capeloza;
5. Associação Comunitária dos Moradores da Vila São Francisco e Jardim América;
6. Associação de Moradores de Açailândia/AMA;
7. Associação Comunitária e Social da Vila Ildemar/ ASCOSVI
8. Associação dos Deficientes Físicos de Açailândia/ADEFIA


A atitude se configurou como processo discriminatório aberto contra as entidades, o que teria ocorrido porque estas trabalham com pessoas especiais, e o que é pior, fazendo condenável “boca de urna”, o que é proibido em qualquer processo democrático. De acordo com os presidentes das entidades prejudicadas, quem tinha o dever de fiscalizar a regularidade no pleito eleitoral, passou a aliciar os eleitores.

Por esta razão, o resultado da eleição que escolheu os novos conselheiros, se deu de forma viciada e não representa a vontade dos eleitores, que segundo os denunciantes, tiveram a sua liberdade de escolha, comprometida pela conduta de quem tinha exatamente o dever de fiscalizar a lisura do processo eleitoral.

As entidades ganhadoras foram exatamente para as quais Edna Maria e Lucinete Freitas realizaram “boca de urna”. Agora os prejudicados pedem que o presidente do COMUCAA instaure uma profunda investigação para apurar a atitude ilegal das conselheiras, que influenciou no resultado das eleições, a quebra de ética e disciplina.

Além disto, os presidentes João Luiz e Feliciano da Silva pedem que o caso considerado de alta gravidade, seja levado ao conhecimento do Ministério Público. É preciso de que o órgão se posicione, porque tal fato, uma vez comprovado, representa um sistema perverso de se perpetuar pessoas no sistema, ferindo o processo de livre escolha.

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