
O
repasse foi feito pela presidente do COMUCAA Ivanize Mota Araújo aos
representantes legais de cinco associações que são elas: Associação de
moradores da Vila São Francisco; Associação de Moradores de Açailândia;
Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos(CDVH); Paróquia de São
João; Associação de Mulheres de Açailândia e a Associação Rádio
Comunitária de Açailândia(ARCA). Cada associação foi beneficiada com um
cheque de R$20.000,00 (Vinte Mil Reais),recurso este oriundo do Fundo da
Infância e Adolescênciae deve ser revestido nas crianças inclusas nos
projetos assistenciais desenvolvidos pelas associações cadastradas no
COMUCAA.
De
acordo com a presidente do COMUCAA, Ivanize Araújo, toda a verba
destinada em particular à cada associação vai ser fiscalizado de forma
rigorosa para saber se o dinheiro está realmente sendo investido de
forma correta e honestamente em benefício exclusivo da criança e
adolescentes “ A ordem da prefeita Gleide Santos, é para que
fiscalizemos “centavos por centavos”, uma vez que na prestação de contas
da primeira parcela uma entidade apresentou irregularidades na
aplicação do dinheiro e foi penalizada com a exclusão do registro da
associação no COMUCAA e principalmente ficando de fora do recurso”,
explicou a presidente, afirmando que o terceiro repasse só deverá
acontecer depois que as respectivas associações apresentarem a prestação
de contas da segunda parcela.
Brígida
Rocha, diretora da Rádio Comunitária de Açailândia, (ARCA FM) com sede
na Vila Ildemar, foi uma das associações beneficiadas com o repasse e
responsável em desenvolver atividades assistenciais em benefício da
criança e ao adolescente, bem como moradores carentes do bairro.
“Estamos atendendo trinta crianças do centro da cidade e mais vinte que
moram no interior, como: Assentamento João do Vale; Novo Oriente. Estas
crianças fazem oficina de comunicação, recebem informações sobre
direitos humanos e como temática principal o enfrentamento trabalho de
exploração de crianças, trabalho escravo, bem como exploração sexual.
Todos este trabalho tem como objetivo inserir estas crianças na
programação da rádio e da comunidade. Com o dinheiro da primeira parcela
tivemos resultados positivos e bons frutos, para isto fazemos a
prestação de contas de forma correta e com muita transparência para que o
recurso não seja bloqueado”, finaliza Brígida.
Para
acompanhar o trabalho das associações o COMUCAA dispõe de uma equipe
que observa de perto o andamento de cada projeto desenvolvido por cada
entidade e tem como objetivo principal fiscalizar o destino do recurso e
ver se realmente está sendo revestido na causa da criança e do
adolescente. É o caso de Cristina Silva que é conselheira tutelar e
presidente da Comissão de Registro e Normas do FIA. “Esperamos que cada
associação tenha a responsabilidade de investir e zelar por aquelas
crianças que se encontram em situação de risco e sejam inseridas nestes
projetos. Temos a função de fiscalizar e saber se este dinheiro está
sendo revestidos em projetos voltados para as crianças e adolescentes. A
associação que agir de forma irregular será punida com a suspensão do
recurso pelo período de seis meses à dois anos e por outro lado outra
entidade será beneficiada”, explicou Cristina Silva.
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